terça-feira, 23 de junho de 2015

Em primeiro dia marcado por chuva e acidente de novato, reserva Wehrlein lidera testes coletivos com Mercedes na Áustria*

*Por: Grande Prêmio

Nada diferente dos dias em que Nico Rosberg e Lewis Hamilton desfilavam as Flechas Prateadas em Spielberg, a Mercedes voltou a andar na frente no primeiro dia de testes na Áustria nesta terça-feira (23) com o reserva Pascal Wehrlein no volante. 

O dia foi marcado primeiro pela chuva, que tomou conta da manhã e fez o treino ser estendido por mais duas horas no começo da noite austríaca. Mesmo após iniciar com quatro horas de atraso, o treino ainda foi interrompido pela chuva mais duas vezes.

Quando a pista foi o foco, Antonio Fuoco, jovem do programa de desenvolvimento da Ferrari, havia dado 71 voltas quando bateu na saída da curva 1, levantando preocupações. Após alguns minutos de tensão, o italiano apareceu no pit-lane sem maiores problemas.
Pascal Werhlein (Foto: Mercedes)
Na pista, a disputa acabou sendo entre os promissores Wehrlein e Esteban Ocon, com a especificação B do VJM08 e seu novo bico com furos. A bordo do melhor carro, o alemão ficou com a vantagem, mas apenas 0s187 à frente do francês. Já mais preocupado em testar o carro sob diferentes condições, Max Verstappen deu 97 voltas com a Toro Rosso.

Os testes pós-GP da Áustria continuam amanhã, começando às 4h (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha.

A sessão

Após toda a dificuldade para começar a primeira sessão de testes pós GP da Áustria, enfim a bandeira verde foi acionada às 8h48 (de Brasília). Apenas para a vermelha voltar dez minutos depois, embora a pista já estivesse mais seca e em condições. E no jogo da memória das bandeiras coloridas, a verde foi mais uma vez apontada quando já passava das 9h. E aí, sim, gente na pista.

O primeiro a sair no dia foi Stoffel Vandoorne, com a McLaren. Max Verstappen e Antonio Fuoco também foram à pista e deram enfim o pontapé inicial da velocidade no Red Bull Ring.

Susie Wolff e Pierre Gasly, por exemplo, foram à pista e deram só uma volta de instalação para sentir o terreno escorregadio. Enquanto o pessoal ainda tinha vários dedos, Vandoorne colocava a McLaren na ponta da tabela pela primeira vez no ano em qualquer situação.

Cerca de meia hora de sessão, agora a pista ia secando e os tempos foram caindo vertiginosamente. Em questão de cinco minutos, o 1min34s de Vandoorne virou 1min23s779 de Romain Grosjean. Ainda com necessidade dos pneus de chuva, apenas Fuoco, Grosjean, Vandoorne e Verstappen haviam dado voltas rápidas.

Passavam 45 minutos de treino quando alguém conseguiu descer da marca de 1min20s. Gasly colocou a Red Bull em 1min19s418. Wolff, Pascal Wehrlein e Raffaele Marciello ainda não haviam registrado voltas rápidas com Williams, Mercedes e Sauber.

Uma hora de sessão, e Susie não conseguia ficar muito tempo na pista. Ela entrou, deu apenas seis giros e novamente voltou à garagem da Williams para ajustes. Neste momento, apenas Marciello não tinha aparecido. Fuoco, com 30 voltas, era quem mais havia trabalhado.

E foi depois de uma hora e meia de sessão, quando passava das 10h30 em Brasília, que enfim começaram a aparecer pneus de seco. Grosjean e Gasly foram de médios. Em seguida, Wehrlein, todo paramentado com sensores pelo carro, saiu de supermacio. Obviamente, foi rápido em anotar 1min16s876. Em 15 minutos, já tinha 1min11s946.
O dia clareou rapidamente durante a tarde (Foto: Force India)
Mas a chuva deu o ar da graça novamente na sequência. Só para assustar, porque voltou sem muita força e logo parou. E Marciello? O jovem da academia da Ferrari enfim deu uma volta rápida após 2h30 de sessão.

Verstappen teve seu momento pouco antes das 12h, porque assim que virou a tarde no Brasil, 17h em Spielberg, Esteban Ocon colocou a Force India na frente com 1min11s192.

Até que o momento mais preocpante do treino chegou. Quase três horas de sessão, e Fuoco, que tinha então o segundo tempo do dia, se acidentou na saída da curva um, forçando bandeira vermelha. O carro médico foi ao local, bem como a Ferrari foi levada de volta ao pit, mas o piloto não apareceu. Os rostos preocupados na Ferrari deram o tom por instantes, mas a bandeira verde voltou em minutos, dando ideia que que o italiano estava bem.

Com Fuoco fora de combate - apesar de OK, como divulgado minutos depois -, Verstappen logo o passou como quem mais havia andando no dia. 71 voltas era a marca do empate.
Quatro horas de teste, e Wehrlein voltou a ter o giro mais rápido, agora 1min11s073. E Vandoorne, que estava fora da pista há uma hora e meia, colocou o motor Honda para fazer barulho de novo.

Minutos depois, logo após as 13h, Wehrlein ainda melhorou para 1min11s005. Ocon era quem vinha acompanhando o ritmo atrás dele por 0s187. Enquanto os aspirantes faziam os tempos, Verstappen somava voltas. Eram 82 em quatro horas.
100 minutos para o final, e Wehrlein, Ocon, Verstappen, Fuoco, Grosjean, Gasly, Marciello, Vandoorne e Wolff formavam a classificação. 
13h30 em Brasília, meia-hora após o serviço de metereologia apontar que não choveria mais até o final da sessão, o que acontece? Chuva, é claro. Pegadinha do Malandro do serviço de metereologia.

A pista voltou a ser utilizada com menos de uma hora para o final do dia de testes, mas novamente muito molhada. Ninguém se aproximou das voltas anotadas antes, naturalmente, mas todo mundo aproveitou para ir somando giros na tabela.

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