A segunda semana de testes da pré-temporada da F1 talvez tenha sido
ainda mais inconclusiva do que a primeira, com os times trabalhando em
programas muito diferentes.
O foco de ninguém foi em performance até aqui. Depois de dedicar o primeiro teste principalmente à confiabilidade e à checagem dos sistemas, bem como às comparações entre os carros deste ano e os do ano passado, em Barcelona foi a hora de explorar um pouco mais os equipamentos. Verificar acertos diferentes, uma ou outra peça nova para alguns, comparar pneus, e por aí vai.
O foco de ninguém foi em performance até aqui. Depois de dedicar o primeiro teste principalmente à confiabilidade e à checagem dos sistemas, bem como às comparações entre os carros deste ano e os do ano passado, em Barcelona foi a hora de explorar um pouco mais os equipamentos. Verificar acertos diferentes, uma ou outra peça nova para alguns, comparar pneus, e por aí vai.
Os últimos quatro dias mantiveram a impressão de que a Ferrari realmente
melhorou, mas foi a Mercedes em arregalou os olhos do povo no fim da
tarde de domingo (22). Nico Rosberg cravou 1min24s321 com pneus médios, o
segundo melhor tempo da semana. É difícil se saber com quanto
combustível, por exemplo, Red Bull e Ferrari andaram em 1min24s5 com
compostos macios. Entretanto, se é que alguém fica surpreso com isso,
mais uma vez o sinal de alerta foi aceso pelas Flechas Prateadas.
A Lotus, líder no combinado dos tempos e em três dos quatro dias, foi um destaque por mostrar progresso em relação ao ano passado. Em parte, isso vem de um chassi melhor, em parte, da mudança para o motor Mercedes. Mas seus tempos foram artificiais, cravados com pneus supermacios.
Já a McLaren Honda continua seu calvário.
O GRANDE PRÊMIO traz um resumo, equipe por equipe, dos trabalhos executados na segunda das três baterias de testes desta pré-temporada:
A Lotus, líder no combinado dos tempos e em três dos quatro dias, foi um destaque por mostrar progresso em relação ao ano passado. Em parte, isso vem de um chassi melhor, em parte, da mudança para o motor Mercedes. Mas seus tempos foram artificiais, cravados com pneus supermacios.
Já a McLaren Honda continua seu calvário.
O GRANDE PRÊMIO traz um resumo, equipe por equipe, dos trabalhos executados na segunda das três baterias de testes desta pré-temporada:
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Lotus E23 de Pastor Maldonado na pista de Jerez (Foto: Reprodução/Twitter)
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LOTUS MERCEDES
P1 Romain Grosjean — 1min24s064 — 111 voltas
P3 Pastor Maldonado — 1min24s348 — 173 voltas
P14 Jolyon Palmer — 1min26s280 — 77 voltas
P1 Romain Grosjean — 1min24s064 — 111 voltas
P3 Pastor Maldonado — 1min24s348 — 173 voltas
P14 Jolyon Palmer — 1min26s280 — 77 voltas
A Lotus liderar três dos quatro dias de testes não
deixou de ser uma surpresa, mas está claro para todos que esse
posicionamento foi artificial. A equipe usou pneus supermacios para
marcar seus melhores tempos. A visão dos pilotos é de que o carro
melhorou, é mais estável e previsível. O que precisa ser aprimorado,
agora, é a confiabilidade, segundo Pastor Maldonado. Na manhã do
primeiro dia, duas falhas em sensores deixaram o venezuelano parado na
pista. Também foi preciso trocar a embreagem. Mesmo assim, a
quilometragem foi relativamente boa. O programa foi dedicado à avaliação
de componentes aerodinâmicos, dos diferentes tipos de compostos e de
acertos. Uma simulação de corrida de Maldonado foi interrompida pela
chuva, mas ele disse que o ritmo até então era bom. Campeão da GP2,
Jolyon Palmer teve a chance de treinar por um dia.
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Nico Rosberg fez o melhor tempo dos pneus médios em Barcelona (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
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MERCEDES
P2 Nico Rosberg — 1min24s321 — 195 voltas
P9 Lewis Hamilton — 1min24s923 — 108 voltas
P21 Pascal Wehrlein — 1min28s489 — 48 voltas
O teste começou esquisito para os campeões mundiais,
mas terminou com eles fazendo todos arregalarem os olhos. Esquisito
porque, de repente, nenhum dos pilotos titulares estava à disposição.
Lewis Hamilton se sentiu mal e Nico Rosberg se recuperava de uma
inflamação no pescoço. Foi preciso chamar Pascal Wehrlein de volta da
Force India para poder fazer o F1 W06 Hybrid rodar. Além de mais testes
de confiabilidade, a prioridade de um time que teve alguns problemas do
gênero em 2014, foram avaliados componentes da suspensão, aerodinâmicos,
diferentes acertos e praticadas largadas. No último dia, com pneus
médios, Rosberg fez o tempo que impressionou a todos, menos à própria
Mercedes: ele disse que a equipe sabe que tem mais para tirar do carro.
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Equipes da Renault puderam celebrar melhor confiabilidade em Barcelona (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
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RED BULL RENAULT
P4 Daniel Ricciardo — 1min24s574 — 212 voltas
P10 Daniil Kvyat — 1min24s941 — 209 voltas
P4 Daniel Ricciardo — 1min24s574 — 212 voltas
P10 Daniil Kvyat — 1min24s941 — 209 voltas
A Red Bull já aproveitou para testar algumas novas
peças em Barcelona, além de trabalhar em acertos diferentes, avaliações
de pneus, ritmo de corrida e fazer muitos, muitos pit-stops. Mas também
sobrou tempo para colocar pneus macios e andar com um tanque não muito
cheio. Foi quando Daniel Ricciardo fez o tempo que lhe rendeu a
liderança da sexta-feira. De qualquer forma, o mais importante foi que o
time conseguiu andar. Foram 421 giros, o equivalente a mais de seis
corridas. O problema do ERS da Renault que custou voltas em Jerez ficou
para trás.
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A Ferrari continua animando os tifosi (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
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FERRARI
P5 Kimi Räikkönen — 1min24s584 — 163 voltas
P15 Sebastian Vettel — 1min26s312 — 178 voltas
P5 Kimi Räikkönen — 1min24s584 — 163 voltas
P15 Sebastian Vettel — 1min26s312 — 178 voltas
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Williams treinou muitos pit-stops em Barcelona (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
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