*Por: Grande Prêmio
A F1 vai contar com um novo acionista majoritário — ou seja, dono —
ainda este ano. Foi o que Bernie Ecclestone confirmou nesta terça-feira
(6) durante uma videoconferência no Camp Beckenbauer, evento que reúne
os principais dirigentes do esporte e dos negócios e acontece na cidade
austríaca de Kitzbühel.
O assunto havia sido deixado de lado nos últimos meses, mas havia um
consenso de que uma mudança no comando da categoria deveria acontecer em
2015. Há dez anos, o CVC fez um investimento de cerca de R$ 6 bilhões
para entrar na F1 e adquirir 35% das ações que pertenciam aos bancos JP
Morgan, Lehman Brothers e Bayerische Landesbank. Este grupo de
investimento costuma deixar os negócios após uma década.
"Haverá neste ano um novo proprietário", assegurou Ecclestone, que citou "dois ou três interessados,
sem mencioná-los. Sabe-se que um deles, no entanto, é o bilionário
Stephen Ross, 75, dono do Miami Dolphins, da NFL, e da The Related
Companies.
Outro candidato que possivelmente surge na lista é o QSI (Qatar Sports
Investiments), fundo 100% privado fundado em 2005 ligado ao fundo
soberano do Catar (Qatar Investment Authority). De acordo com o SWFI
(Sovereign Wealth Funds Institute), o QIA tem um total de US$ 256
bilhões em ativos — cerca de 1 bilhão).
Bernie Ecclestone falou em novo dono da F1 até o final do ano (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
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Tempos atrás, também surgiu uma proposta unificada de dois grupos de comunicação, a Sky e a Liberty, que ofereciam algo superior a R$ 22 bilhões para assumir a F1.
A Sky é a emissora que criou uma série de canais em toda a Europa, inclusive com uma das melhores coberturas da F1; a Liberty é uma operadora de TV fechada com capital de R$ 56 bilhões, com atividades em 12 países na Europa e dois na América: Porto Rico e Chile.
Não é de se descartar que o próprio Ecclestone esteja entre os interessados em retomar o controle majoritário da F1.
A Sky é a emissora que criou uma série de canais em toda a Europa, inclusive com uma das melhores coberturas da F1; a Liberty é uma operadora de TV fechada com capital de R$ 56 bilhões, com atividades em 12 países na Europa e dois na América: Porto Rico e Chile.
Não é de se descartar que o próprio Ecclestone esteja entre os interessados em retomar o controle majoritário da F1.
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