Lugar
de mulher é onde ela quiser, inclusive na Fórmula 1, seja torcendo ou sendo
membro de uma equipe. Embora o esporte ainda seja predominantemente masculino,
há muitas mulheres que apreciam a Fórmula 1, e elas também têm conquistado o
seu espaço na parte técnica das equipes.
Gill
Jones é engenheira eletrônica e membro da equipe Infiniti Red Bull Racing; ela foi
a primeira mulher membro do staff técnico de uma equipe de Fórmula 1 a ir ao
pódio para receber o troféu da equipe, no GP do Bahrein em 2013.
A
britânica Helen Makey foi a primeira mulher a vencer o Prêmio Altran
Engineering Academy. Essa competição era uma parceria entre a empresa Altran e
a equipe Renault de Fórmula 1 para engenheiros formandos e recém-formados, o
vencedor iria estagiar por 6 meses na ING Renault F1.
A
Ph.D em engenharia química Lisa Lilley, trabalhou por seis anos como gerente de
tecnologia da Shell para a Ferrari.
A
mestra em Dinâmica Aeroespacial Marianne Hinson trabalha na Fórmula 1 desde
1999. Começou na Jordan Grand Prix como especialista em aerodinâmica junior,
onde ficou de 1999 a 2002. Entre 2002 e 2007, foi líder de projeto aerodinâmico
na Toyota. Foi especialista em aerodinâmica sênior entre os anos de 2008 e 2010
na Force India F1. Na Caterham F1 Team foi chefe de aerodinâmica entre 2010 e
2012. Atualmente é chefe de tecnologia aerodinâmica na McLaren.
No
ano de 2005, a Renault F1 Team venceu o campeonato de pilotos com Fernando
Alonso e o campeonato de construtores. Naquele ano, a equipe contava com duas mulheres
em importantes funções: a engenheira especialista em testes de motores, Céline
Couquet e a analista de combustíveis da Elf, Damia Lion.
A
mulher está presente também na organização de GP. A engenheira eletrônica
Claudia Ito é diretora executiva da Interpub, empresa responsável pela
organização do GP do Brasil de Fórmula 1, que foi eleito o mais bem organizado
em 2013.
Hoje,
há mulheres também no comando das equipes. Monisha Kaltenborn foi a primeira mulher
chefe de equipe na Fórmula 1 pela Sauber, e Claire Williams é vice-presidente
da equipe Williams.
Nas
áreas técnicas, as mulheres vem conquistando o seu espaço, mas na carreira de
pilota o caminho é mais árduo. Nos 65 anos de Fórmula 1, apenas cinco mulheres
ocuparam o posto de pilotas oficiais: Maria Teresa de Filippis, Lella Lombardi,
Divina Galica, Desiré Wilson e Giovanna Amati. Hoje a Fórmula 1 conta com duas
mulheres pilotas de testes: Susie Wolff da Williams e Carmen Jordá da Lotus.
Gostaria de lembrar também da pilota de testes da Marussia F1 Team, falecida em 2013, Maria de
Villota.
Há
cada vez mais mulheres interessadas na Fórmula 1. Segundo a Revista Mecânica
Online, edição 109 (2009), uma pesquisa encomendada pela Shell V-Power revelou
que 78% das mulheres brasileiras demonstraram interesse na Fórmula 1, e, de
todas as entrevistadas, 35% se consideraram fanáticas.
Espero
que as mulheres alcancem cada vez mais espaço na Fórmula 1, como engenheiras,
pilotas ou torcedoras.
____________________
Quer fazer parte do nosso time de colunistas? Saiba como clicando aqui.
Muito bom, Camila!
ResponderExcluir