quinta-feira, 5 de março de 2015

Especial #10ANOS | FILIPE ROGÉRIO LONGEN



Eu nunca participei ativamente da F1 - Fórmula 1, mas, através da minha irmã, tenho muito contato com quase todo mundo.

Meu nome é Filipe Rogério Longen, tenho 20 anos e sou de Blumenau (SC).
Desde 2007, quando minha irmã (Débora Longen) começou a frequentar a comunidade, vi que ela encontrou um mundo antes desconhecido, um mundo de pessoas que curtiam F1. Aqui em Blumenau, não existem muitos fãs de Fórmula 1, e os que acompanham só o fazem para torcer pelos brasileiros, sem ter nenhuma noção do que é esse esporte.

Naquela época, eu tinha 14 anos e só assistia as corridas para ver algum acidente, capotagem, sangue ou ossos espalhados pela pista.
Nasci no dia 05 de maio de 1994, dia marcado pelo enterro do épico piloto Ayrton Senna. Por este motivo, sempre busquei saber o que houve naquele dia tão marcante na vida de quase todo o país. Pesquisando e vendo vídeos do acidente, acabei pegando um certo gosto pelo automobilismo. Como, desde que nasci, minha irmã é pirada por F1, aos poucos, comecei a assistir algumas corridas com ela. Lá por 2010, 2011, decidi assistir uma temporada completa (embora o sono sempre me vencesse nas corridas de madrugada) e comecei a criar meus conceitos sobre os pilotos, as equipes e tudo o mais.

Lembro vagamente de 2004, quando fizemos um mutirão de ligações pra uma rádio aqui da cidade pra conseguirmos ganhar uma viagem pra minha irmã assistir à F1. Lembro que ela não ganhou, mas meus pais decidiram pagar a excursão pra ela. Acho que foi o momento mais feliz da vida dela. Quando ela voltou da viagem, ela prometeu juntar dinheiro para ir a São Paulo novamente e, em 2011, finalmente conseguiu. Eu, na época, achei muito caro e não tive muita vontade de ir junto. Apenas depois de ver vídeos da zoeira das pessoas na arquibancada do setor G é que fui me interessando no assunto.

Em 2012, decidi ir com ela ao GP e, antes do GP, ela marcou uma pizza com os amigos da F1 - Fórmula 1.

Admito que fui pela pizza, pois não conhecia ninguém de lá (a não ser a Sandra, que dividia quarto com a gente). Na pizza, conheci mais algumas pessoas, uma mais bacana que a outra, e comecei a, por tabela, fazer parte da comunidade.

Com o passar dos anos e uma grande influência da minha irmã, peguei gosto de verdade por F1. Hoje assisto todos os GPs (mesmo que eu esteja morrendo de sono) e, desde 2012, aguardo ansiosamente pela viagem anual pra assistir ao GP do Brasil e reunir a galera da F1 - Fórmula 1 pra comer uma pizza.

Admito que achei que, com a desativação do orkut, a comunidade também deixaria de existir, mas foi então que percebi que essas mudanças apenas serviram para mostrar até que ponto chega um F1maníaco. O orkut não existe mais. O VK e, principalmente, o Facebook o substituíram, mas quem é realmente fã de F1 e sente a velocidade dos carros correndo nas veias, ainda discute, torce, ri e chora com esse esporte tão emocionante.

Hoje, mudei meus conceitos: mais vale uma corrida cheia de ultrapassagens e manobras do que uma corrida com um grande acidente. Até hoje, nunca participei da comunidade, tudo o que sei foi ensinado pela minha irmã ou com o próprio hábito de ver as corridas. Não entendo quase nada se comparado à minha irmã ou aos amigos dela que participaram da comunidade, fóruns e discussões. Mas aprendi a gostar desse esporte, me deixei apaixonar por ele e hoje, ele é tão essencial na minha vida quanto na vida de todos os membros da F1 - Fórmula 1.

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