Eu nunca participei ativamente da F1 -
Fórmula 1, mas, através da minha irmã, tenho muito contato com quase todo
mundo.
Meu nome é Filipe Rogério Longen,
tenho 20 anos e sou de Blumenau (SC).
Desde 2007, quando minha irmã (Débora
Longen) começou a frequentar a comunidade, vi que ela encontrou um mundo antes
desconhecido, um mundo de pessoas que curtiam F1. Aqui em Blumenau, não existem
muitos fãs de Fórmula 1, e os que acompanham só o fazem para torcer pelos
brasileiros, sem ter nenhuma noção do que é esse esporte.
Naquela época, eu tinha 14 anos e só
assistia as corridas para ver algum acidente, capotagem, sangue ou ossos
espalhados pela pista.
Nasci no dia 05 de maio de 1994, dia
marcado pelo enterro do épico piloto Ayrton Senna. Por este motivo, sempre busquei
saber o que houve naquele dia tão marcante na vida de quase todo o país.
Pesquisando e vendo vídeos do acidente, acabei pegando um certo gosto pelo
automobilismo. Como, desde que nasci, minha irmã é pirada por F1, aos poucos,
comecei a assistir algumas corridas com ela. Lá por 2010, 2011, decidi assistir
uma temporada completa (embora o sono sempre me vencesse nas corridas de
madrugada) e comecei a criar meus conceitos sobre os pilotos, as equipes e tudo
o mais.
Lembro vagamente de 2004, quando
fizemos um mutirão de ligações pra uma rádio aqui da cidade pra conseguirmos
ganhar uma viagem pra minha irmã assistir à F1. Lembro que ela não ganhou, mas
meus pais decidiram pagar a excursão pra ela. Acho que foi o momento mais feliz
da vida dela. Quando ela voltou da viagem, ela prometeu juntar dinheiro para ir
a São Paulo novamente e, em 2011, finalmente conseguiu. Eu, na época, achei
muito caro e não tive muita vontade de ir junto. Apenas depois de ver vídeos da
zoeira das pessoas na arquibancada do setor G é que fui me interessando no
assunto.
Em 2012, decidi ir com ela ao GP e,
antes do GP, ela marcou uma pizza com os amigos da F1 - Fórmula 1.
Admito que fui pela pizza, pois não
conhecia ninguém de lá (a não ser a Sandra, que dividia quarto com a gente). Na
pizza, conheci mais algumas pessoas, uma mais bacana que a outra, e comecei a,
por tabela, fazer parte da comunidade.
Com o passar dos anos e uma grande
influência da minha irmã, peguei gosto de verdade por F1. Hoje assisto todos os
GPs (mesmo que eu esteja morrendo de sono) e, desde 2012, aguardo ansiosamente
pela viagem anual pra assistir ao GP do Brasil e reunir a galera da F1 -
Fórmula 1 pra comer uma pizza.
Admito que achei que, com a
desativação do orkut, a comunidade também deixaria de existir, mas foi então
que percebi que essas mudanças apenas serviram para mostrar até que ponto chega
um F1maníaco. O orkut não existe mais. O VK e, principalmente, o Facebook o
substituíram, mas quem é realmente fã de F1 e sente a velocidade dos carros
correndo nas veias, ainda discute, torce, ri e chora com esse esporte tão
emocionante.
Hoje, mudei meus conceitos: mais vale
uma corrida cheia de ultrapassagens e manobras do que uma corrida com um grande
acidente. Até hoje, nunca participei da comunidade, tudo o que sei foi ensinado
pela minha irmã ou com o próprio hábito de ver as corridas. Não entendo quase
nada se comparado à minha irmã ou aos amigos dela que participaram da
comunidade, fóruns e discussões. Mas aprendi a gostar desse esporte, me deixei
apaixonar por ele e hoje, ele é tão essencial na minha vida quanto na vida de
todos os membros da F1 - Fórmula 1.
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